terça-feira, 24 de novembro de 2009

APENAS ACONTECE

O amor acontece, você não consegue fazê-lo, embora em todo o mundo as pessoas têm tentado fazê-lo. E é tão estranho como o mundo ainda não tenha reconhecido este seu completo fracasso.

Por séculos, os pais estiveram combinando casamentos para seus filhos. Astrólogos e quiromantes eram consultados, tudo era investigado a respeito da família, das riquezas, do caráter das pessoas, mas ninguém perguntava ao rapaz e à moça se eles se amavam. O amor não era objeto de suas investigações. Era tido como certo que se eles se casassem, eles se amariam.

Por milhares de anos a humanidade fez isto, e ainda faz. E quando os meninos e as meninas se casavam, eles começavam como irmãos e irmãs, brigando e brincando um com o outro. Eles nunca vieram a conhecer o que era o amor. Eles achavam que aquilo era o amor. Eles tinham filhos, os maridos compravam belos vestidos para suas esposas, enquanto elas tentavam tornar as vidas de seus maridos o mais difícil possível. De todas as maneiras, eles se ajudavam mutuamente.

Foi somente no século XX que as pessoas começaram a dizer, “A não ser que haja amor, nós não nos casaremos’. E isto aconteceu apenas em países mais avançados. Mas o amor é uma questão a respeito da qual você nada pode fazer. Ou ele acontece ou ele não acontece. Ele não está sob o seu controle.

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16 comentários:

EDUARDO POISL disse...

E agora está chegando a época dos contratos.

"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha
é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha
e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si
e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova
de que as pessoas não se encontram por acaso. "

Charles Chaplin

Abraços com uma linda semana cheia de amor e paz.

angela disse...

Como qualquer sentimento...
beijos

Estrela disse...

É verdade!" Ou o amor acontece ou não acontece".E o mais estranho é vê-lo acontecer, não poder fazê-lo ir embora, Não ser correspondida e não querer deixar de sentir esse amor mesmo assim! Além do que ,mesmo se eu quisesse parar de senti-lo, não poderia. Está muito além de minhas forças!
Abraços!

Lumenamena disse...

Concordo plenamente: "Ou ele acontece ou ele não acontece."

Para mim, o amor acontece em vidas que se encontram, até mesmo à distância, e mesmo assim acontece a paixão.
Vale a pena amar, viver e ser feliz e deixar o amor acontecer.

Um Abraço,
Lumena

Lúcia disse...

É a mais pura verdade! O amor simplesmente acontece. Não pode ser planejado, ou é ou não é. Você não tem poder de decisão sobre quem vai amar ou não , às vezes, num simples olhar ou gesto, você reconhece no outro seu grande amor. E independe de classe social, de cultura, de raça, de credo religioso, ele simplesmente acontece. É um estado de ser, é o encontro de dois corações tocando a mesma sinfonia.

Lindo texto!
Beijos, Lúcia.

Joseane disse...

O amor pode acontecer à distância. Ele surge porque independe da presença física. O encantamento pelo ser amado pode ser alimentado pelas palavras escritas ou faladas . Vale a pena sentir essa emoção do jeito que ela surge na nossa frente. O importante é viver esse sentimento quando ele acontece. Se o encontro não acontecer valerá a pena tudo o que se sentiu .

Eliane disse...

Falar do AMOR é sentir a presença de Deus! Quando o AMOR é verdadeiro e não uma paixão esfemera!

Entretanto tem algumas coisas que se faz em nome do amor que ainda estão muito longe da minha compreensão! Por exemplo: algumas pessoas afirmando ter encontrado o seu verdadeiro amor, passa a morar no mesmo teto por 20 ou 30 anos e depois se apaixonam por outra pessoa e novamente diz ter encontrado seu verdadeiro amor. Então, o primeiro amor não era amor? O segundo amor encontrado vai ser amor verdadeiro? O que o primeiro amor era? Paixão? Ilusão? Equivoco? Finalmente o que era? Pode explicar isso?

A minha opinião é que tem gente se apaixonando por gentileza e bondade, pensando ter encontrado na bondadde de outra pessoa, seu verdadeiro amor. Bondadde e gentileza são sinônimo de educação e não sinônimo de amor. Por isso que muita gente "quebra a cara", se apaixona pela educação de outra pessoa e pensa que encontrou seu verdadeiro AMOR.
A felicidade no amor não tem segredo: é simplesmente amar e ser correspondida.

Abraço fraterno - Eliane

Jorge disse...

Não concordo com essa teoria de que o amor acontece por acaso. O amor só pode existir se houver reciprocidade. Quem pode garantir que a pessoa que você ama também ama você?

Se fosse assim o amor não deixava de existir. Não terminava em ódio! Muita gente se casa em nome do AMOR e depois se separa em nome do ÓDIO! do EGOÍSMO e da falta de TOLERÂNCIA.

Um simples OLHAR não pode ser AMOR é no máximo uma paixão. Só se descobre o AMOR VERDADEIRO com o tempo. Quantas frustações você conhece de pessoas que se apaixoram por um simples olhar?

Quantos casais estão separados e que no passado viveram um "eterno amor"? O amor não termina porque ele é incondicional.

Quanto ao conceito de que o amor não depende de classe social, eu também não concordo, porque não vejo neguém tirando das ruas um pedinte de esmola e o levar para dentro de sua casa em nome do amor!

Quanto ao fato de ser dois corações tocando a mesma sinfonia, é bom enquanto dura.

Conheço gente que diz que ama. Quem ama não fala mal do seu amor. E muito menos traí-lo em ação, gestos ou palavras.

Grato por poder manifestar minha opinião neste espaço democrático

Meu carinho e meu abraço - Jorge

Joseane disse...

Jorge
Cada pessoa tem uma visão do que é sentir amor. Eu tenho uma bem particular que posso traduzir em um texto que li no blog www.jeniferejeferson.blogspot.com. "Aqui vai um pequeno trecho:
No amor e pelo amor, passividade e atividade se tornam um único processo. É assim que podemos explicar a misteriosa dinâmica do amor: quando amamos, somos amados, e não o contrário! A sensação genuína de “ser amado” é simplesmente o efeito de sentir o amor, de ser amor, de amar. E isso pode acontecer mesmo que o outro não nos ame ou sequer goste de nós!
Quando Sêneca diz “Si vis amaria, ama” (”Se quiser ser amado, ame”), ele não quer dizer que o outro vai amar você de volta, mas que a sensação de ser amado vem da ação de amar, não da reação ao amor do outro."

Jorge disse...

Pois é Joseane!

Quantas crianças você já recolheu das ruas em nome do amor?

Já que você ama tanto! Eu não amo e já tirei algumas!

Abraço - Jorge

Unknown disse...

Hummmm! Senti uma "raivinha" aí, uma agressividade meio que reprimida. Solta, Jorge, solta! Você entende do assunto (amar e ser amado ou amar e não ser amado).

Joseane disse...

Jorge,
Como você pratica um ato tão louvável desprovido de amor ? Como ensinar a essas crianças que o amor é importante se você é incapaz de senti-lo? É um ato no vazio ? Descarrego de consciência pesada ?

JORGE disse...

Peço permissão as centenas de leitores para respondeer a Senhora Joseane.

Primeiro - Gostaria de informar que inicialmente expressei minha opinião acerca do falso amor. Não do verdadeiro AMOR.

Segundo - Quando se tem AMOR no coração não se perde a estribeira, não se parte para o ataque, assim como fez a Senhora Joseane.

Terceiro - Com relação aos meus filhos, inclusive, aqueles que não tem o meu DNA, eu os ensino como diferenciar o AMOR verdadeiro do falso amor.

Quarto - Quando falo de AMOR verdadeiro estou me referindo ao sentimento mais puro, como por exemplo o AMOR de FRANCISCO DE ASSIS, MAHATMA GANDHI, IRMÃ DULCE, MADRE TEREZA DE CALCUTAR, FRANCISCO CÂNDICO XAVIER, DOM HÉLDER CÂMARA, etc, etc. etc.

O amor que a Senhora Joseane conhece é paixãooooo, se ela conhecesse o verdadeiro AMOR, ela não estaria atacando as pessoas gratuitamente. Ela no mínimo teria compaixão. Seria mais TOLERANTE, como centenas de leitores fizeram, compreendendo meu ponto de vista.

Tenho a humildade de pedir desculpas se por acoso a ofendi. Não sou o dono da verdade e muito menos arrogante. Não tento buscar palavras dificis para falar de coisas simples.

Unknown disse...

Não vi nenhum ataque da senhora Joseane para com o senhor Jorge. Mas reparei que o referido leitor é agressivo.

Ao mesmo tempo em que se defende (não sei do quê!) ataca a leitora, prejulgando-a quando afirma saber o que ela sente em seu íntimo. Se isso não é arrogância, o que é? O que faz o senhor ter tantos resquícios de rancor (que transbordam até de suas palavras escritas), se faz uma autoproclamação do seu "amor"?

Aí sou obrigado a concordar com ela e prejulgá-lo (já que o senhor abriu esse precedente): é consciência pesada o seu propalado amor? Por que letras MAIÚSCULAS no seu texto? RAIVA? De quem? Dela? De si mesmo? Será que ela não tocou em seu ponto fraco e a ferida doeu, senhor Jorge? Está parecendo que sim. Acho que ela o acertou em cheio!

Não consegui ver muito AMOR com maiúsculas letras em sua agressividade. Nem muito, nem pouco! Pareceu-me mais uma sessão de "lavagem de roupa suja" interior. Caso seja isso, vá fazê-lo em outro local, não neste blog, pois este não é o objetivo do mesmo.

Se o senhor se sente incomodado e quer gerar polêmica, crie seu próprio blog, poste temas polêmicos e assuma sua real identidade na net (pois para mim o senhor é uma anônimo até que seu perfil seja exposto). Mas no seu blog; aqui não! Quem deseja ser agressivo tem que ter - pelo menos - a dignidade de se mostrar sem máscaras. E a senhora Joseane se identificou. O senhor não! Portanto, não é digno de muito crédito.

Este é um blog para AUTOrreflexão. Não cabe debate aqui (existem milhões de blogs polêmicos) e sua posição está fora do contexto do espaço. Meu blog não vai ser vir de ponte para pessoas que precisam descarregar frustrações, particularmente quando não se identificam.

Tem o direito de responder, se quiser, senhor Jorge. Depois disso, crie ou procure um espaço adequado para suas características comportamentais. Este blog não lhe serve e nem o senhor ao blog.

Antecipadamente, senhor Jorge, agradeço sua compreensão e com a nobreza de alma que tem, certamente criará um blog magnífico. Boa sorte!

Carlos Bayma

Joseane disse...

O amor a que me referi era entre duas pessoas adultas e estava de acordo com o contexto da postagem, portanto não saí do que foi proposto. A agressividade não foi iniciada por mim. Releia a sua segunda postagem.

Jorge disse...

Joseane, quando postei meu comentário não estava me referindo a você nem a quem quer que seja. Era apenas minha opinião, isso não quer dizer que eu seja o dono da verdade.
Quando você fez seu comentário , você se dirigui a minha pessoa(Jorge). Isso sim, faz toda diferença