segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O FAZER E O NÃO-FAZER

Esta é uma questão que mais cedo ou mais tarde vai aparecer para todo mundo. O que você está fazendo aqui? A questão surge porque a minha ênfase não está no fazer. Eu estou lhe ensinando não-fazer. A questão é relevante. Se eu estivesse lhe ensinando alguma coisa para ser feita, a questão não iria surgir, porque você estaria ocupado.

Se você for a alguma outra pessoa - existem mil e um ashrams no mundo onde eles ensinam a fazer alguma coisa. Eles não o deixam desocupado porque eles pensam que uma mente desocupada é oficina do diabo. Meu entendimento é totalmente, diametralmente oposto. Quando você está absolutamente vazio, Deus preenche você; somente quando você está não-ocupado, você é.

Enquanto você está fazendo alguma coisa, isto é apenas na periferia. Todos os atos estão na periferia; todos, sejam eles bons ou maus. Sendo um pecador, você está na periferia; sendo um santo, você está periferia. Para fazer o mal, você tem que sair de si e para fazer o bem, você também tem que sair de si.

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4 comentários:

Estrela disse...

Talvez eu não queira fazer bem, nem fazer mal e só assim "deus" me preencha! Quem sabe?
Abraços!

Moni Saraiva disse...

E seguimos gravitando entre o bem e o mal, quase imperceptíveis, clareados apenas pela nossa intenção...

Abraços!

O homem e a mente disse...

...e o que fazer é sempre a escolha.

Estrela, se quer tomar um copo dele leite, fica a espera que o leite voe e encha o se seu copo, acho que não.

O bem e o meu é escolha, mas quem simplesmente É não se preocupa tanto com o fazer, porque já o faz no simples SER.

Estrela disse...

Para: O homem e a mente

Puxa! Que profundo!
Obrigada por suas palavras!
Faz-me refletir!Porém, uma Estrela não é nada sem deus, concorda?