terça-feira, 21 de abril de 2009

MESTRE E DISCÍPULO

"O discípulo tem que fazer tudo. E essa é a beleza de todo o fenômeno. Senão você se tornará um fantoche nas mãos do mestre"
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A luz não vai se dirigir aos seus olhos em particular. Você pode manter os seus olhos fechados e a luz não irá bater em sua pálpebra pedindo: 'Por favor, abra seus olhos'. Você pode manter seus olhos fechados; a luz é muito democrática, ela não irá interferir. Mas se você abrir os olhos, você verá a luz. Não apenas a luz, mas na luz você verá muitas outras coisas também: as flores, as pessoas e todo o mundo.

Ainda assim, você não poderá dizer que a luz fez alguma coisa para você. Alguma coisa ocorreu em você. Isso não ocorreria sem a luz, assim, certamente, a presença da luz é necessária, mas só a presença é necessária, não a ação. A ação é necessária de sua parte, não apenas a sua presença, porque você pode estar presente aqui e fechado. E nada evolui a partir daí.

O discípulo tem que fazer tudo. E essa é a beleza de todo o fenômeno. Senão você se tornará um fantoche nas mãos do mestre. Aí ele irá fazer coisas que ele quiser fazer, aí ele fará de você o que ele quiser, o ideal, o modelo. Ele destruirá a sua individualidade e a sua liberdade. Nenhum mestre que mereça esse nome pode fazer isso.
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3 comentários:

Anônimo disse...

Bonito o enfoque para o que eu chamaria de "vida a ser vivida"..., no caso, de olhos abertos.
Um abraço,
Ana Lúcia.

Josiane Szargiki disse...

Olá Dr Carlos...

Recebi dois selos e estou repassando ao seu blog, é só entrar no meu blog e pega-los...abraços

http://filosofiadegaveta.blogspot.com/2009/04/recebi-e-agora-repassando.html

. disse...

Não seria uma tremanda incoerência as palavra Discíplulos e Mestres?
Pensem, questionem... Não aceitem autoridades...